Horário das Aulas

Horários atualizados no site

www.impactmaringa.com

Kung Fu Maringá

http://www.impactmaringa.com/

Acesse e Confira.

Conquistamos Dallas

Sucesso! Conquistamos Dallas! 66 medalhas para a nossa organização!

Em um dia cheio, agitado e sem muito tempo para respirar, os 28 atletas de nossa organização, sendo 5 da academia do Mestre Tomizaki, conquistaram 66 medalhas do Campeonato.



Foram 11 medalhas de bronze, 22 de prata e 33 de ouro. E o mais importante, todos deram o máximo de si, fizeram o melhor que podiam. Cada um superou o que considerava como limitações, seus medos, inseguranças, sua capacidade de improviso e de lidar com a pressão.

Sifu Volnei Claudio Manica levou o ouro nas quatro modalidades que disputou, parabéns Sifu Volnei.



Cada um dos membros de nossa equipe, nosso time e nossa família cresceu muito em suas apresentações, cresceu para si mesmo e como membro de nossa escola, nossa família. Cada um voltará para o Brasil com uma bagagem riquíssima de experiência, que poderá disseminar a todos da nossa escola.

Deixamos uma marca importante aqui hoje, de que somos do Brasil, com "S", país do futebol, do kung fu, e de tudo mais que quisermos, basta queremos, basta que nos dediquemos e acreditemos em qualquer sonho, pois ele pode ser realizado.



E foi só o primeiro dia! Amanhã teremos muito mais ainda, com a participação de nossos lutadores.



Obrigado a todos os que torceram, pensaram em nós, nos apoiaram e nos ajudaram. Tudo isso foi, é e ainda será muito importante para nós!

Contagem em Chinês (marcial)

CONTAGEM EM CHINÊS

1 – iet             11 – sap iet                30 – san sap

2 – ih              12 – sap ih                40 – sei sap

3 – san           13 – sap san              50 – um sap

4 – sei            14 – sap sei               60 – lãk sap

5 – um           15 – sap um               70 – tchãk sap

6 – lãk           16 – sap lãk               80 – ba sap

7 – tchãk       17 – sap tchãk           90 – gau sap

8 – ba           18 – sap ba               100 – let ba

9 – gau          19 – sap gau

10 - sap        20 – ih sap

Treinando a Postura do Cavalo

Por: Sifu Marco Serra                                                                                                    

Inicialmente é importante distinguir o trabalho realizado pelas artes marciais dos exercícios físicos, que são ótimos para manter um corpo saudável e que podem ser realizados algumas vezes por semana. No caso específico das artes marciais, realizamos um trabalho corporal, por isso não devemos confundir com exercício físico já que este tem finalidade diferente.

O exercício corporal é de natureza psicofísica, trabalhando a consciência e a energia em todos seus campos. Assim, por conseqüência natural, também adquirimos um corpo saudável, mas integrado à mente e ao espírito.

Em todos estes anos de minha experiência com o Kung Fu, percebi que um dos pontos mais difíceis a ser desenvolvido e trabalhado é a Postura do Cavalo. Acredito que esta dificuldade seja causada pela falta de compreensão de seus fundamentos, o que explica toda diferença entre um trabalho medíocre e um desenvolvimento excepcional. Vamos aos pontos importantes:

ATITUDE INTERIOR RELAXADA

Não encare a postura como exercício, mas como meditação. Adote uma atitude meditativa, abandonando toda intenção de esforço. Foque sua concentração nas sensações do seu corpo. Ao contrair músculos e desatar pontos de energia, concentre-se nos sentimentos que afloram, tanto físicos como emocionais. Simplesmente aceite, você estará treinando para a auto-aceitação e desta forma abandonando a auto-rejeição mental, a sensação de que “não é possível”.

Muitos sentimentos irão aflorar, podendo ser considerados negativos e acompanhados de muitos outros sentimentos. Sinta com profundidade estes sentimentos, mas sem reagir a eles nem rejeitá-los.

Relaxe todas as partes do corpo, exceto os músculos que estão contraídos para manter a sua postura. Lembre-se que você não esta competindo, não julgue se é bom ou ruim. Relaxe profundamente a sua postura, interiorize-se. O desenvolvimento não é só físico, este é o momento do trabalho interno.

ATENÇÃO À POSTURA

Aprenda a manter a postura pelo período de tempo suficiente ao da sua graduação. A maioria das pessoas sofre para alcançar o tempo necessário. É claro que temos que tomar cuidado para não provocar nenhum dano físico, mas o aumento do tempo é gradual dentro de cada fase de forma que desenvolva a capacidade física e emocional.

Você passará por estágios de conquista e liberação (física e mental). Você pensará que contraiu os músculos e está relaxado, mas de repente notará uma tensão muscular que vinha mantendo. Você poderá então relaxar parte e continuar contraindo os músculos.

Fique atento ao corpo enquanto mantém a postura, procurando áreas que estejam tensas.

Tentar manter a atitude relaxada ainda que certos músculos estejam sob grande tensão. Perceba tudo o que está acontecendo, fique atento a tudo e sinta o momento. Nunca realize a postura sem aquecer, e não tente realizar o tempo que ainda não é de sua fase. Não force o corpo a ponto de machucá-lo, mas lembre-se também que o corpo consegue suportar mais do que normalmente imaginamos. Seja sempre cauteloso. É importante a tensão aplicada ao corpo durante a postura para que alcance o desenvolvimento físico e emocional, levando a superações e ao crescimento. A postura prolongada pode causar crises, tremores, sendo intensificadas com a ocorrência de um profundo desenvolvimento interno. Mesmo que ainda não alcance seu tempo, trabalhe no tempo que julgar razoável, e continue atento aos sentimentos que surgirem após seu treino para futuras superações.

RESPIRAÇÃO

Respire profundamente enquanto mantém a postura. Não prenda a respiração. Ao respirar, concentre a atenção nas áreas que não estão sendo contraídas e forçadas. Respire profunda e suavemente, promovendo um melhor fluxo de energia, não estagnando nos locais de tensão, atingindo e integrando o subconsciente.

1 – Inspire e expire de forma suave e profunda.

2 – Inspire e trabalhe a parte inferior, média e superior do abdômen antes do pulmão.

3 – Ao expirar realize o percurso inverso.

4 – Mantenha a boca fechada. Este procedimento promoverá um melhor fluxo de energia.

5 – Dê preferência a fechar os olhos, ou concentre-se em um único ponto a sua frente. Lembre-se que é um exercício para o seu desenvolvimento interno. Os olhos abertos, além de desperdiçarem energia, acabam por desviar sua concentração.

O bastão serve como parâmetro de altura em nossa avaliação. Tome cuidado para que não torne uma armadilha. Muitos alunos concentraram atenção em manter o bastão na perna, tornando-se um exercício somente físico e externo. O peso da arma é insignificante para alterar o resultado do seu trabalho. Reforçando, seu trabalho deve ser realizado internamente, portanto ignore a arma em sua perna.

O Boxe Chinês (Sanshou)

Boxe Chinês, Sanshou (散手) ou Sanda (散打), que podem ser traduzidos respectivamente como "mãos livres" e "luta livre", é a forma esportiva do Kung Fu.

Não se trata de um estilo autônomo, é um dos componentes das diversas modalidades de arte marcial chinesa, normalmente ensinado integrado às diversas formas de wushu.

É uma compilação de muitas técnicas tradicionais de vários estilos de Kung Fu, mas simplificado e voltado basicamente para o combate corpo-a-corpo.

Após a guerra da Coréia, onde enfrentou diretamente as tropas americanas, o governo chinês percebeu a necessidade de investir em pesquisa e desenvolvimento visando o melhor treinamento de seu exercito e incumbiu ao general Peng Dehuai o comando da pesquisa onde além de especialistas em Artes Marciais de toda China participaram médicos, educadores físicos, e demais pessoas relacionadas a atividades físicas e saúde.

O novo sistema deveria observar 3 critérios: simplicidade; combate direto e efetividade contra adversário mais fortes.

Paralelamente, surgiu o Sanshou civil, praticado na maioria das vezes de forma clandestina e ilegal. Não haviam regras, luvas, nem equipamento de proteção. Danos graves ocorriam com freqüência.

Em 1979 o Comitê Chinês de Esportes Nacionais decidiu que o Sanshou estaria ligado ao Wushu como esporte de competição. Devido ao espaço de tempo entre seu surgimento e a oficialização pelo governo o sanshou não tinha metodologia de treino, padronização de técnicas e principalmente regras. Até meados dos anos 80 o sanshou como esporte continuou a se desenvolver dentro de colégios e universidades ligadas à educação física, além de experimentação em campeonatos. Em 1982 o CCEN finalmente chegou a uma metodologia de treino e regras para competições que vêm sendo aos poucos modificadas.

O ponto de partida para o Sanshou como esporte contemporâneo aconteceu em 1990, ano em que o comitê organizador dos XI Jogos Asiáticos incluiu o Wushu como esporte oficial de competição.

Ao longo da história na China, o Sanshou recebeu vários nomes, tais como Xiangbo, Shoubo, Chaishou, Qiangshou, Jiji, and Daleitai.

Os golpes possíveis no Sanshou incluem: da (socos), ti (chutes), shuai(agarramento, queda), e na (chaves).

Atualmente existem duas modalidades de competição para o Sanshou, a amadora e a profissional, denominada de Sanda, onde há menos itens de proteção como o capacete e o protetor peitoral.

A Origem do Kung Fu

Apesar de contraditório, o Kung Fu, como forma de ação baseada em ataque, tem suas origens religiosas no Budismo, o qual prega a tolerância, a paciência e a não violência. O Budismo, criado na Índia por Sakyamuni (Siddhartha Gautama, o Buda), proclamava o ascetismo e a renúncia do mundo. Suas quatro verdades sagradas expunham a crença de que a vida é dor, analisando suas causas e provendo métodos de eliminá-las.

Em 525, atravessou a fronteira chinesa vindo da Índia o 28º patriarca do Budismo chamado Bodhisatwa Avalokistevara Bodhidharma (mais conhecido na China por Daruma Taishi), o fundador da facção “Chan”. Esse monge constatou a diversificação dos dogmas do budismo chinês e ingressou num templo da província de Honan, vulgarmente conhecido como “Templo Shaolin”. É dito que Bodhidharma sentou de frente para a parede de uma caverna por nove anos, desconhecendo até os ninhos de passarinho que se formavam em seus ombros. Sua sombra, segundo dizem, se gravou na parede da pedra. Talvez seja exagero, mas sua persistência deu estímulo ao crescimento e desenvolvimento das artes marciais shaolins. Bodhidharma recodificou o sistema ginástico denominado “Kung Fu” e filosoficamente comparou-o aos movimentos dos animais. Na mesma época, revolucionou o pensamento búdico universal, redescobrindo a meditação como caminho para o autoconhecimento. Por ser hindu, denominou essa prática pelo nome que era para ele mais justificado (Dhiyana). No entanto, para o sistema vocálico dos chineses, que usam ideogramas, essa palavra tornou-se impronunciável. Com o passar do tempo adaptaram-na para a terminologia chinesa “Ch’Anna” de onde veio o nome hoje conhecido por “Chan” ou “Ch’an”. A “Chan” transformou o obscuro e elaborado Budismo Indiano em uma forma de budismo adaptada à tradicional psicologia chinesa. Tolerou quase todas as formas de comportamento, exceto matar, roubar, saquear e o sexo. Como resultado, o Templo Shaolin recebeu numerosos monges que não eram aceitos por outras escolas budistas, como aqueles que bebiam ou que comiam carne. Foi essa tolerância não usual que ofereceu uma importante base para a existência e desenvolvimento das artes marciais shaolins.

Diferente dos outros monastérios, os habitantes do Templo Shaolin davam pouca atenção à vida ascética e tampouco estudavam as escrituras budistas. Sua rotina diária consistia em sentar de pernas cruzadas em frente à parede, de maneira a acabar com todos os pensamentos que os pudessem distrair, como fora pregado por Bodhidharma.

Longos períodos sentados causam obviamente grande desconforto e é necessário que se levante para restaurar a circulação. Assim, as dezoito rotinas do Shaolin foram inventadas. Pelos modernos padrões físicos, essas rotinas nada mais são do que exercícios de aquecimento, mas naquele tempo elas serviam como parte de um regular desenvolvimento do regime Shaolin. Assim surgiu o Kung Fu, inicialmente como uma série de exercícios para melhorar a saúde e posteriormente, como técnica de defesa pessoal.

Benefícios do Kung Fu

BENEFÍCIOS FÍSICOS

Controle do peso corporal

Melhor mobilidade articular

Melhor resistência física

Aumento da densidade óssea

Melhor força muscular

Diminuição da pressão arterial

Melhor flexibilidade

BENEFÍCIOS PSICOSSOCIAIS

Aumento da auto-estima
Aumento da autoconfiança
Diminuição de processos depressivos
Alívio do stress
Aumento do bem-estar

BENEFÍCIOS NA FASE ESCOLAR
Aumento na freqüência escolar (disposição)
Aumento do desempenho acadêmico/vocacional (concentração)
Aumento da responsabilidade (vontade)
Diminuição da delinqüência e reincidência (saúde)
Melhoria das relações entre pais e filhos (disciplina)

BENEFÍCIOS NA FASE INFANTIL
Desenvolvimento da disciplina (perseverança)
Desenvolvimento da concentração (objetivos)
Respeito e confiança (social)
Desenvolvimento da coordenação e cooperação (integração)
Desenvolvimento da responsabilidade (conscientização)
Espírito de grupo (liderança)

História Do Choy Lay Fut

A origem do Estilo CHOY LAY FUT

(Chan-Heung)

Em 1836, um jovem chamado Chan Heung, que havia tido profunda formação em artes marciais sob a paciente orientação de um monge Shaolin chamado Choy-Fok, foi por ele apresentado ao famoso artista marcial Lay Yau Shan Então Chan Heung o seguiu para aprender Lay Kar Kung Fu um estilo conhecido por sua ferocidade de luta e movimentos rápidos e, por oito anos ele estudou os fundamentos desse estilo. Satisfeitos com o progresso e as conquistas de Chan Heugn, Choy Fok e Lay Yau Shan o encorajaram a percorrer um longo caminho em direção à montanha Bak Pai, situada na China central, para lá encontrar o “Monge Grama Verde” e aprender com ele o sofisticado estilo ”Budhist Palm” e seu poderoso golpe com a palma da mão.

Depois de pedir muito, Chan Heung foi aceito pelo Monge Grama Verde e, sob as suas instruções, ele pode aprofundar seus conhecimentos sobre arte marcial. Quando voltou para casa, as suas habilidades no Kung Fu haviam se tornado soberbas e seu talento começou a ser admirado.

Já que a arte de Chan Heung englobava a de seus três professores e também incluía suas próprias descobertas e experiências, ele havia estabelecido um novo, único e completo estilo de arte marcial. Para popularizar sua nova arte e torná-la fácil de ser identificada, Chan Heung a chamou de “Choy Lay Fut”.

A principal razão da escolha desse nome foi porque Chan Heung queria expressar o seu respeito e a sua gratidão aos seus professores. Esse espírito de “respeito por seu professor” era algo sempre enfatizado no Kung Fu Chinês. Dos nomes de seu primeiro e segundo professores, “Choy” e “Lay”, vieram as duas primeiras palavras que formam o nome do estilo de Chan Heung. Como o seu terceiro professor, “Monge Grama Verde”, havia abandonado seu nome original devido à sua devoção budista, Chan Heung usou a palavra “Buddha” (Fut) e a pôs para compor a terceira palavra do nome de sua arte. As três palavras “Choy”, “Lay” e “Fut” passaram juntas a denominar uma forma de Kung Fu chinês que veio para o presente e se tornou o mais popular estilo entre os praticantes.

De fato, o Choy Lay Fut contém a essência dos ensinamentos de Choy-Fok, Lay Yau Shan e do Monge Grama Verde. Ao juntar a boa técnica desses três mestres, Chan Heung adicionou sua própria experiência tornando essa forma de Kung Fu mais completa, flexível e ativa, e fazendo dela um poderoso, rápido e preciso método de defesa.